A segunda maior preocupação do corpo feminino logo
a seguir à celulite, são as estrias. Afectando 7 em cada 10 mulheres, as
estrias são lesões cutâneas que podem ter múltiplas causas, mas felizmente também
já existem várias soluções para as travar e minimizar. Acima de tudo, é na
prevenção que está o ganho e uma pele imaculada.
À flor da
pele
As estrias, linhas vermelhas e esbranquiçadas pouco
estéticas que fazem lembrar cicatrizes, surgem à superfície da pele –
nomeadamente na zona dos glúteos, coxas, anca, barriga e peito – e são a
consequência directa de uma lesão cutânea. Elástica, mas nem tanto, a nossa
pele nem sempre consegue acompanhar as alterações do corpo e, quando as células
– compostas por colágeno e elastina – que sustentam a pele não suportam a
pressão exercida sobre a mesma, dá-se uma autêntica ruptura. Inicialmente, as
estrias apresentam-se com um tom rosado/avermelhado devido ao rompimento dos
vasos sanguíneos, o que indica que são recentes. Esta é a melhor altura para
tratar as estrias porque uma vez que as células continuam vivas, a sua
capacidade regeneradora é maior. Com o passar do tempo, as estrias tornam-se
esbranquiçadas e ganham esse aspecto porque, como as células estão mortas, não
é possível produzir melanina (a substância que dá cor à pele) nessa zona do
corpo. Para além da falta de cor, regista-se uma diminuição na espessura da
própria pele e a formação de pequenas “covinhas”, o que confere à estria um
aspecto de cicatriz. Embora não haja cura para as estrias, existem várias
formas de atenuar e melhorar o seu aspecto.
Quem é o
culpado?
As causas do aparecimento das indesejadas estrias
são várias:
·
Genética: uma pele elástica e resistente que tenha
abençoado as mulheres da sua família, de geração em geração, pode salvá-la da
infiltração das estrias no seu corpo…ou vice-versa.
·
Alterações hormonais: a adolescência é marcada pelo aumento da produção de estrógeno e progesterona, bem como pela fase dos “pulos de crescimento” e este descontrole hormonal pode fragilizar as fibras de colágeno e elastina, o que permite a distensão dos tecidos.
Alterações hormonais: a adolescência é marcada pelo aumento da produção de estrógeno e progesterona, bem como pela fase dos “pulos de crescimento” e este descontrole hormonal pode fragilizar as fibras de colágeno e elastina, o que permite a distensão dos tecidos.
·
Alterações
de peso: quem
emagrece ou engorda rapidamente e/ou excessivamente tem uma maior probabilidade
de registar estrias na pele, uma vez que estas variações de volume contraem e
esticam a pele de forma pouco natural. No mesmo sentido, quem pratica
musculação também está sujeito a “sofrer” com as estrias e aqui os homens
estão, naturalmente, incluídos.
·
Gravidez: esta fase da vida de uma mulher está
invariavelmente relacionada com as estrias, devido às diversas alterações que o
corpo regista. Aproximadamente 75% das mulheres grávidas são afectadas e as
estrias atacam principalmente no terceiro mês de gestação (seios e zona lombar)
e no sexto (abdómen, glúteos e coxas).
·
Fármacos
corticóides: a
toma de medicamentos, injecções, cremes ou pomadas à base de corticóides
provocam a retenção de líquidos o que, por sua vez, favorece o inchaço e a
diminuição de elasticidade da pele – os inimigos número um das estrias.
·
Celulite: a odiada celulite já é um pesadelo para muitas
mulheres e saber que também ela pode contribuir para a formação de estrias, não
abona nada em seu favor! A celulite é uma acumulação de gordura na hipoderme,
aliada à retenção de água e ao envelhecimento do tecido conjuntivo – ora este
trio atrofia a circulação, o que diminui a quantidade de substâncias que nutrem
os fibroblastos – as células responsáveis pela produção das fibras elásticas e
colágenas.
Tratamento
choque
Prevenção: prevenir
é sempre o melhor remédio e no caso das estrias isso significa a hidratação
diária do corpo, por dentro (consumir água) e por fora (não largue o seu creme
hidratante!). Para além disso, aconselha-se a prática de exercício físico
moderado, mas regular; a activação do sistema circulatória através de duches
onde alterna entre jactos de água quente e fria; deixar de fumar; reduzir ou
eliminar o consumo de refrigerantes e cafeína; evitar vestir roupas muito
apertadas e que podem constranger a circulação.
Alimentação: as falhas nutricionais também têm a sua quota-parte de culpa no
aparecimento das estrias, por isso, dê à sua pele tudo o que ela precisa para
manter-se lisa e luminosa! Faça questão de consumir alimentos ricos em zinco
(peixe, fígado, marisco, gema de ovo, beterraba, alface, couve, tomate,
cenoura, cogumelos, espinafres, laranjas, alperces, frutos secos); em vitamina
A (atum, espadarte, óleo de fígado de bacalhau, lacticínios, manteiga, queijo,
brócolos, salsa, batata, abóbora, milho amarelo, manga, papaia, melão) e em
vitamina C (couve-de-bruxelas, acerola, caju, amora, melancia, melão, laranja,
limão, tangerina, abacaxi, kiwi, morangos, framboesas). Tanto o zinco como as
vitaminas A e C contribuem para a produção de colágeno, uma substância que,
para além de activar a circulação sanguínea, transporta nutrientes para as
células da derme.
Cosmética: se é verdade que hoje existem cremes para todo o tipo de corpo e
situação dermatológica, também as estrias não são excluídas deste cenário!
Apesar de não serem milagrosos e não eliminarem definitivamente as estrias, os
cremes confeccionados para esse efeito são agentes poderosos porque adelgaçam e
disfarçam o seu aspecto, ajudando a prevenir o aparecimento de mais. Procure os
rótulos que contêm os seguintes ingredientes: cafeína, retinol, magnésio, zinco
e vitaminas A ou E. Aplique-os religiosamente e todos os dias, aproveitando
para fazer massagens circulares, o que é óptimo para estimular a
microcirculação. Sem esquecer os cremes anti-estrias especificamente desenvolvidos
para as grávidas, que são sempre uma boa aposta e um ritual a seguir duas vezes
por dia, ao longo dos nove meses de gestação e ainda no período pós-parto,
aquando da recuperação da silhueta.
Tratamentos
Estéticos
Injecções de vitamina C: uma variante da técnica de mesoterapia, uma
solução contendo vitamina C é injectada nas próprias estrias. Para além de
estimular a produção de colágeno, preenche as “covinhas” criadas pelas estrias,
devolvendo-lhes, em simultâneo, a sua cor natural. Devido ao seu grau de dor
médio-elevado, as injecções são precedidas por gelo e anestesia local, no
entanto, a zona tratada pode apresentar inchaço e hematomas, sendo que não pode
apanhar sol durante o tratamento. São necessárias pelo menos 10 sessões.
Microdermoabrasão: este aparelho de acção esfoliante utiliza
micro-cristais de sílica e óxido de alumínio que provocam feridas na pele. Uma
vez inflamada, a pele regenera-se, à medida que vai produzindo colágeno e
elastina. Apesar de poder provocar inchaço, dores e até sangrar, após a
cicatrização as estrias ficam mais finas e menos visíveis. Para ser eficaz, o
tratamento deve incluir pelo menos 10 sessões e ser ministrado por uma técnica
especializada.
Peeling químico superficial: este
composto de alfa-hidroácidos provoca a descamação da pele e a formação de novas
fibras elásticas. Indicado para todos os tipos de pele, pode ser aplicado em
qualquer parte do corpo, é indolor e não provoca ardor. No entanto, durante o
tratamento – que dever ser dividido em 10 sessões – terá de evitar a exposição
solar, uma vez que há uma descamação completa da pele.
Laser vascular: o laser provoca uma queimadura superficial na pele que, para além
de reduzir os vasos sanguíneos, eliminando a cor roxa das estrias, impulsiona a
produção de colágeno e elastina. Uma vez cicatrizadas, as estrias ficam
visivelmente reduzidas. A zona a tratar é anestesiada, no entanto, existe o
risco de alguma sensação de ardor. Após 4 ou 5 sessões, pode conseguir o
resultado desejado, porém, estas só poderão ser realizadas quinzenalmente.
Laser Cool Touch: tal como o próprio nome indica, este laser é
gelado e, em vez de actuar na superfície da pele, penetra directamente na derme
onde estimula a produção de colágeno e a subsequente renovação da pele. Como
pode provocar sensações de ardor, uma pomada anestésica é aplicada na zona a
tratar. O tratamento tem uma duração de seis sessões, realizadas
quinzenalmente.
Um comentário:
Proponho a tecnica de TSR que elimina 100% as estrias. Caso deseje, pode ir na home http://www.estheticenter.com.br e clicar em mídia onde aparecerá reportagens, inclusive as que sairam na REvista Pástica & Beleza onde fala na integra sobre o tratamento que é patenteado e cientificamente comprovado.
abraços, Dra. Kátia Ferreira
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